Identificado homem que foi preso com R$ 2,5 milhões em espécie no Pará
Policia
Publicado em 13/10/2022

De acordo com o site Metrópoles, o homem que foi preso com R$ 2.508.500 em espécie no porta-malas de um carro, na última terça-feira (11), em Ulianópolis, no Pará, é Aldo Furtado de Lacerda, 49 anos, natural de Brasília. Segundo o site, a principal suspeita é de lavagem de dinheiro. O inquérito que investiga o caso está sob responsabilidade da Polícia Federal.

O homem seria um velho conhecido da Polícia Civil do Distrito Federal. Em 2012, ele foi preso em flagrante por homicídio qualificado. O crime ocorreu em Samambaia, região onde mora a família do suspeito. À época, Aldo e o irmão, Diego Lacerda, perseguiram e mataram Luis André Praça. Nem mesmo a  irmã dos acusados, que interveio para dissuadi-los do intento, impediu que cometessem o crime. A vítima teria sido alvejada diversas vezes por Diego enquanto corria para tentar salvar a própria vida. Ainda de acordo com familiares, Aldo tinha sido ameaçado de morte pela vítima dias antes do assassinato.

Em 2014, Aldo Lacerda foi nomeado como comissário de proteção da Vara da Infância e Juventude do DF. Os agentes de proteção da infância e da juventude são credenciados, honorificamente, pelo juiz titular da Vara da Infância e da Juventude. São auxiliares do trabalho da Justiça infanto-juvenil na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, atuando em ações de fiscalização, orientação e proteção. Os agentes desenvolvem trabalhos educacionais e preventivos. 

 

Origem dos R$ 2,5 milhões

Polícia Federal (PF) apura as circunstâncias que levaram o motorista a transportar R$ 2.508.500 em espécie em caixas de papelão, encontradas no interior do veículo com placa do Distrito Federal, dirigido por Aldo e flagrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Pará.

Por meio de nota, a PF ressaltou que, na tentativa de esclarecer a hipótese criminal, adotou “as primeiras medidas de polícia judiciária no tratamento inicial da ocorrência”, com oitivas, apreensão de aparelhos telefônicos e da quantia em espécie. Em complemento, a PRF informou que o condutor tinha credenciais de acesso ao Congresso Nacional e que a apreensão pode ser a “ponta de um iceberg”. Durante a abordagem policial, o suspeito não soube informar a origem da quantia e acabou detido. Ele chegou a apresentar a carteirinha da Vara da Infância e Juventude.

A equipe também notou contradições nas respostas do suspeito sobre o trabalho que exerce e a motivação da viagem. Questionado quanto à origem do dinheiro, o suspeito ficou nervoso e afirmou que seria “proveniente de atividades com aluguéis de carros”.

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