Mês mundial da Hemofilia: veja sintomas e tratamento
Saúde
Publicado em 21/04/2023

Em alusão ao Dia Mundial da Hemofilia, em 17 de abril, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) realizou uma programação lúdica e educativa, com o objetivo de conscientizar a população sobre esta condição de saúde e promover a solidariedade entre os pacientes que sofrem com a doença. A hemofilia é um distúrbio genético-hereditário que afeta a coagulação do sangue, resultando em sangramentos prolongados e frequentes.

A coordenadora de atendimento ambulatorial no Hemopa, Saide Sarmento, explica o que leva a pessoa a desenvolver a alteração no sangue. “A hemofilia é uma doença que afeta principalmente os homens, já que é causada por um defeito em um gene localizado no cromossomo X. Temos ainda dois tipos de hemofilia: a hemofilia A, causada pela falta ou deficiência do fator VIII de coagulação, e a hemofilia B, causada pela falta ou deficiência do fator IX de coagulação”, explicou.

Apesar de ser uma doença que atinge em maior escala os homens, as mulheres também podem ser portadoras do gene, mas raramente apresentam sintomas. “Como no sexo feminino temos dois cromossomos XX, dificilmente veremos uma manifestação mais radical da hemofilia, porque quando um deles é afetado o outro acaba garantindo a função da coagulação do sangue”, diz a coordenadora.

Embora a hemofilia seja uma doença que não tem cura, desde a sua descoberta vários avanços no tratamento e manejo da doença conseguiram melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, como é o caso do pequeno Ruan Antônio Costa, de apenas 5 anos. A mãe da criança, Adriana Costa, lembra que receberam o diagnóstico de hemofilia quando Rhuan tinha apenas seis meses de vida.

“Percebemos que vários caroços roxos foram surgindo por todo o corpo dele e nesse início ficamos desesperados porque ele não havia caído e nenhum indício de qualquer possível machucado. Foi quando procuramos atendimento médico e veio o diagnóstico. Hoje, ele faz a profilaxia três vezes na semana e é um tratamento que melhorou muito a qualidade de via de todo mundo, porque enquanto pais, a gente também sofria e ficava preocupado”, contou a mãe.

FONTE: DOL

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