Familiares suspeitam que criança seria enterrada viva e fazem tumulto em hospital no Pará em protesto
Policia
Publicado em 07/09/2023

Um tumulto foi registrado em vídeos dentro de uma unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Abaetetuba, no nordeste do Pará. Familiares de uma bebê questionaram a equipe médica sobre a morte a criança, que segundo eles teria se movido e até chorado dentro do caixão durante velório. A Prefeitura disse que a unidade realizou todo o protocolo para que o óbito fosse confirmado, antes da liberação do corpo para a família.

A morte da criança foi atestada na manhã de segunda-feira (4) no Hospital Regional Santa Rosa. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), responsável pela unidade, disse "que o Hospital Regional do Baixo Tocantins confirmou o óbito do bebê.

À tarde, familiares tinham iniciado os ritos para o velório e em seguida, para o enterro, que seria na manhã desta terça (5). Antes, resolveram levar a criança, ainda dentro do caixão, para a UPA, onde fizeram um protesto. Vídeos com o registro do momento circulam pelas redes sociais.

Nas imagens, os parentes dizem que a criança estava viva no momento do velório e que, ao chegar na UPA, ainda havia uma lágrima no rosto da bebê, o que ainda não foi confirmado por órgãos oficiais.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Abaetetuba. O caso deve ser investigado sob sigilo. A Polícia Civil disse que solicitou perícias à Polícia Científica.

Em nota, a Prefeitura informou que não havia "dúvida" sobre a condição da criança antes da liberação do corpo:

"Lamentamos profundamente a perda da família e afirmamos que foram empreendidos todos os esforços no sentido de salvar a vida da paciente, bem como, foi realizado todo o protocolo para que o óbito fosse atestado, não restando dúvida sobre a condição, posteriormente confirmada pela equipe do Hospital Regional Santa Rosa", diz a nota.

A gestão municipal disse ainda que "é comum a impressão de sinais vitais e movimentos após o óbito devido ao armazenamento de energia, além de sofrer influência de outros fatores, como temperatura ambiente - o que pode ter causado o referido episódio".

 

 

fonte: G1 Pará.

 
 
 
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