Acusado de estuprar, matar a terçadadas e esquartejar grávida e filha de três anos no interior do PA é preso pela PM do AP.

O caso aconteceu na quarta-feira (1) e nesta sexta-feira a Polícia do Amapá foi acionada para fazer buscas ao suspeito em razão da proximidade entre a ilha do Marajó e capital do Estado.

Segundo testemunhas, o acusado teria ameaçado de morte o companheiro de Amanda em razão de uma dívida. Após a ameaça, ele teria ido até a casa do casal consumar a ação, mas não teria encontrado o homem. Neste momento ele teria cometidos os crimes contras as mulheres.

"A gente fica até admirado com tanta crueldade e barbaridade por parte do indivíduo. As duas pessoas que estavam sem chance de defesa, né? Principalmente a criança que estava no ventre da mãe, que não tinha condições nenhuma de se defender. E a própria criança, também cerca de três anos de idade, não tinha condições também", afirmou tenente Adalberto Leite, do Bope.

Ainda segundo tenente, o homem estava escondido em uma área de mata quando foi preso.

"Ele passou a maior parte do tempo após o ato criminoso em região de mato. Mata fechada mesmo, mas ele não teve nenhum tipo de reação contra a integridade da polícia", afirmou.

Uma mulher grávida de cinco meses, e a filha de três anos, foram mortas a golpes de terçado e esquartejadas após serem estupradas na zona rural de Afuá, no arquipélago paraense do Marajó.

O caso ocorreu na última quarta-feira (1º) e foi confirmado nesta sexta-feira (3) pela Polícia Civil, que investiga o caso como duplo homicídio qualificado. Ninguém foi preso.

De acordo com a polícia, no imóvel, a mãe foi encontrada morta, com marcas de terçado na cabeça e as mãos decepadas, além de estar sem as roupas. A filha, ainda conforme os agentes, tinha marcas de terçadada na cabeça e estava com as vestes abaixadas.

"As vítimas foram removidas para sede do município de Afuá, onde foram submetidas a exame necroscópico e sexológico onde restou constatado que ambas foram abusadas sexualmente pelo autor do fato", detalhou a PM.

A prisão de Alex foi realizada através da operação paz com o apoio da Companhia Fluvial do Batalhão Ambiental, Comando de Operações Especiais (COE) do Bope e Polícia Militar (PM).

FONTE: G1 PARÁ.