O Ministério Público do Estado do Pará informou nesta segunda-feira (22) ter sido apresentada denúncia contra o casal Ivane da Silva Sousa, de 38 anos, e Manoel Edilson Flavio da Silva, de 44 anos, acusado de assassinar Clebiana Correa Silva, de 41 anos, e tentar matar um homem em Conceição do Araguaia.
Conforme o órgão, a denúncia foi oferecida no dia 17 de julho pelo 1º Promotor de Justiça de Conceição do Araguaia, Jairo do Socorro dos Santos da Costa.
O Ministério Público relembrou que o crime ocorreu no dia 23 de junho de 2024, por volta das 16h, em frente à casa das vítimas, motivado pelo inconformismo dos denunciados com a mudança da senha de internet da residência das vítimas. O casal, com manifesta intenção de matar, se armou de faca e mediante emboscada desferiu um golpe fatal de faca na vítima, que morreu no local. Logo após cometerem o crime, os denunciados correram atrás da próxima vítima, porém não a alcançaram.
A mulher foi presa logo após o crime, já o homem tentou fugir, porém fora capturado após buscas efetuadas pelas Polícia Civil e Militar. De acordo com os autos do inquérito policial, o crime fora qualificado pelo motivo fútil, meio cruel de execução e emboscada.
Para o Promotor de Justiça, o crime comoveu a comunidade em geral e a Constituição Federal garante que a própria sociedade é quem vai julgar os denunciados por meio do Tribunal Popular do Júri. “É fundamental que a sociedade também faça sua parte, assim como nossas instituições agiram de forma célere e eficiente para protegerem as pessoas de bem”, disse Jairo Costa.
Se pronunciados, os acusados serão julgados pelo Tribunal Popular do Júri pela prática de crime doloso contra a vida, quando há a intenção de matar, e poderão pegar, se condenados, uma pena de 30 anos de reclusão cada um.
Conforme noticiou O Globo, Clebiana era amiga da autora do crime, segundo a polícia. A vítima era vizinha do casal há aproximadamente dois anos. De acordo com o delegado Diógenes Melo, responsável pela apuração do caso, o casal era constantemente ajudado pela vítima.
POR CORREIO DE CARAJÁS (Da Redação com informações do MPPA)