Um grande susto na noite de terça-feira (27) na Nova Marabá quando moradores das folhas 26 e 32 avistaram grande coluna de fumaça e foco de fogo sobre o prédio sede da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na VP-8. Apesar disso, quem estava mais próximo pode perceber desde o início que o problema era na fiação elétrica junto ao prédio, na ligação com o fornecimento de energia da rua.
Uma farmácia que fica ao lado chegou a suspender sua atividade por medo de que a situação pudesse afetar a parte elétrica dos prédios vizinhos e uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada. Para quem passava na rua, o grande volume de fumaça no ar chamava a atenção e levantava dúvidas sobre o possível alastramento do fogo para o interior da OAB.
A equipe dos Bombeiros voltou ao local às 19h15 e primeiramente se certificou do controle do fogo na fiação. Logo em seguida chegou o presidente da entidade, advogado Rodrigo Botelho, com as chaves, e foi procedida uma vistoria em todo o prédio. Depois disso, alívio, de que o fogo não afetou as dependências.
Ao Correio de Carajás, Botelho destacou que já sabia do problema desde o final da tarde, esteve no local e depois acionou diretamente a Equatorial para que esta procedesse as providências, o que não aconteceu. Foi a água da chuva que debelou a primeira ocorrência de fogo.
“Foi apenas externo, atingindo o muro e o nosso padrão de energia na parte externa e lateral ao prédio. De tarde a energia começou a oscilar durante a ventania e começou a pipocar aqui. Eles vieram aqui, os bombeiros (já num primeiro momento), eu fiz dois protocolos e fui à sede da Equatorial, inclusive. Mais tarde a energia voltou e aí o fogo tomou volume”, narra o presidente, que foi pego de surpresa com a segunda ocorrência seguida.
Ele lamentou, afirmando que tudo poderia ter sido evitado se a Equatorial Energia tivesse tomado providências imediatas, mas a única equipe que passou pelo local, já à noite, restringiu-se a olhar de longe e seguir viagem com a viatura.
O Correio de Carajás tenta ouvir a concessionária de energia sobre esta e outras ocorrências, uma vez que boa parte dos moradores de Marabá passou a noite às escuras, sem fornecimento de energia, após o vendaval e a forte chuva de terça-feira.
POR CORREIO DE CARAJÁS