Bombeiros retomam buscas por desaparecidos após desabamento em Manacapuru
Policia
Publicado em 08/10/2024
Equipes de resgate retomaram, na manhã desta terça-feira (8), as buscas pelos desaparecidos após um desmoronamento às margens do Rio Solimões, na Região Metropolitana de Manaus. Uma menina de seis anos e outras três pessoas estão desaparecidas. Nove pessoas ficaram feridas.
 
 
As equipes contam com mergulhadores e bombeiros que vieram de Manaus. Os trabalhos se concentram na região do porto de Terra Preta, no município de Manacapuru. Dos nove feridos, sete seguem internados no Hospital Regional Lázaro Reis.
 
A menina que desapareceu é Letícia Correia de Queiroz, de seis anos. A casa dela foi levada pelo deslizamento do barranco. Segundo a família, na hora, ela estava com dois irmãos mais velhos, que conseguiram se salvar.
De acordo com a prefeitura de Manacapuru, além de Letícia, outras três pessoas seguem desaparecidas. São elas:
 
⁠Bruno - idade e sobrenome não divulgados
⁠Jorge Facondi - 64 anos
Frank Lins Pinheiro de Souza - 37 anos
 
O DNIT, responsável pela fiscalização da estação hidroviária próxima ao acidente, sinalizou a área, alertando pra que as pessoas mantenham distância.
 
Uma equipe de técnicos está vindo de Brasília pra cá pra fazer uma análise geológica do terreno e também o impacto na estrutura do porto. a Marinha vai instaurar um inquérito pra apurar o acidente.
 
 
Deslizamento
 
 
Um deslizamento de terra abriu uma cratera na orla de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, e engoliu parte do Porto da Terra Preta, na tarde desta segunda-feira (7).
 
De acordo com o coronel Máximo, da Defesa Civil, ainda não é possível confirmar que o desabamento do porto do município foi causado pelo fenômeno de terras caídas - que ocorre durante o período de estiagem na região amazônica.
 
Manacapuru fica a 68 quilômetros da capital, às margens do Rio Solimões. Neste ano, o rio registrou níveis extremamente baixos devido à seca. No último dia 30, a região do Baixo Solimões atingiu 2,90 metros, o nível mais baixo já registrado no município.
 
POR G1 PARÁ.
 
 
 
 
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