A professora Andreia Cristina Rosario de Oliveira morreu na noite desta terça-feira (29), no Hospital Regional do Sudeste do Pará, após a moto que ela conduzia ser arrastada por um caminhão na Rodovia Transamazônica (BR-230), em frente ao Partage Shopping Marabá. O motorista, Dhiames da Silva Araujo, estava embriagado e foi preso em flagrante.
O acidente ocorreu por volta das 20 horas. Conforme a Polícia Civil, as primeiras informações repassadas à Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, apontam que o caminhão Volkswagen branco, que pertence a uma agropecuária e transportava gado, atingiu a traseira da motocicleta Honda Elite 125, que era conduzida por Andreia.
A vítima foi arrastada pelo caminhão até em frente à Secretaria Municipal de Obras. Dhiames foi localizado pela Polícia Militar depois da rotatória do Km 06, sentido São Domingos do Araguaia. Em depoimento à Polícia Civil, ele alegou que saiu do local porque estava com medo de ser agredido por pessoas que começaram a se aglomerar em torno do acidente e que não conseguiu frear o veículo no sinal vermelho, atingindo a moto.
Ainda segundo a Polícia Civil, o condutor apresentava evidentes sinais de embriaguez, com olhos vermelhos e hálito etílico. Ele foi submetido ao teste do bafômetro que apontou 0,58mg de álcool por litro de ar expelido, o que configura crime.
A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Regional de Marabá (HRM), mas morreu logo em seguida.
Dhiames foi autuado no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro, por homicídio culposo na direção de veículo automotor, com pena aumentada por deixar de prestar socorro e por dirigir sob a influência de álcool.
O caso está sendo investigado pelo delegado Pedro Marinho, que solicitou perícias nos veículos e no corpo da vítima, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
A professora Andreia trabalhava no segmento da Educação Infantil na Escola Maria de Jesus, ali perto na Folha 35, a cerca de 1 km do local do acidente. Nas redes sociais, professores da referida escola e de outras instituições lamentaram a morte da educação e testemunharam sobre sua dedicação ao trabalho e aos alunos.
“Nossa família da Escola Maria de Jesus está enlutada! Que dor! As palavras não são suficientes para acalentar o que sentimos. A professora Andréa não era somente funcionária da escola Maria de Jesus, era amiga e amava o que fazia, sempre muito responsável e dedicada. Que o senhor console os nossos corações e da família”, disse Letícia Araújo Almeida, da equipe de gestão da escola Maria de Jesus.