Um novo estudo produzido e divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta crescimento na geração de empregos formais no setor de serviços em todo o Estado do Pará. No mês de abril, no comparativo entre admitidos e desligados, o Pará registrou 11.429 admissões contra 9.543 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 1.886 postos de trabalho.
No primeiro trimestre deste ano (janeiro a abril), no balanço sobre a flutuação dos postos de trabalho no setor de serviços, o estudo mostra 49.386 admissões, contra 42.805 desligamentos, e um saldo positivo de 6.581 postos gerados no período.
O estudo é parte integrante do projeto do Observatório do Trabalho do
Estado do Pará, executado em parceria pelo Dieese e o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).
Retomada – “Após esse período de pandemia, as atividades voltam à normalidade, com a contribuição significativa da vacina e das medidas restritivas que foram tomadas anteriormente. A partir de então, o governo do Estado impulsiona a economia com obras, reformas e a compra de insumos, ao investir em recursos e programas de transferência de renda. Continuamos trabalhando para manter esses números e incentivar políticas públicas positivas na geração de trabalho, emprego e renda”, reforça o titular da Seaster, Inocencio Gasparim. Nos últimos 12 meses (maio de 2021 a abril de 2022), o Pará também se manteve em destaque na geração de empregos entre os estados da região Norte, com ênfase para os setores de serviço, comércio e construção civil. Só no setor de serviços foram 140.656 admissões, contra 122.294 desligamentos, gerando um saldo positivo de 18.362 postos de trabalho.
Gilton Conceição é um dos contemplados pela alta na geração de empregos. Ele conta que foi contratado recentemente, e conseguiu conciliar o novo emprego e a faculdade. “Eu fui contratado há quatro meses. Hoje estou trabalhando com uma podóloga. Em 2021 eu trabalhava como motorista de aplicativo, mas como iniciei a faculdade em Engenharia da Computação, não consegui conciliar. A oportunidade veio como uma luva. Lá eu trabalho na parte administrativa e tecnológica, redes sociais, o que acaba casando com o meu curso”, informa.